O O infinito e as voltas que o mundo dá: Jardim, oito anos depois, agora com Suzana Miranda, no teatrinho de Guaramiranga-CE. Em 2005, apresentamos Jardim nesse mesmo teatro, e ganhamos eu e Flavia Marco Antonio o prêmio de melhor atriz - como palhaças! - uma vitória da arte do palhaço e da palhaçaria feminina. Este acontecimento, os retornos do público, e dos debates que aconteciam no dia seguinte às apresentações, foram fundamentais para seguirmos lapidando o espetáculo, que este ano completa 10 anos. Lembro-me que na banca estavam Ricardo Guilherme, Nehle Franke e Márcio Meirelles Nesta mesma semana do festival conheci o Reisado de Congo, manifestação cearense, que entrou com tudo na minha vida, coração, arte e pesquisa, culminando em tempos longos no Ceará, em Rosário, em muitas amizades e irmandades duradouras, e em muita brincadeira. Ainda nestes dias, nesta pequena cidade da serra cearense, conheci meu companheiro, parceiro de uma vida. Agradeço a Flavinha, parceira dessa criação, e a Suzi, a oportunidade de seguir crescendo com a obra. (Esse evento faz parte do projeto Entreatos realizado pela AGUA - Associação dos Amigos da Arte de Guaramiranga e das comemorações dos 20 anos do Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga). fotos: Ivan Valentim (2013) e Fabio Arruda (2005).
